O isopor está presente em vários produtos que consumimos uma única vez e que logo descartamos, indo parar nos aterros sanitários e no meio ambiente, como os copinhos de café descartáveis.
Ao contrário de muitos tipos de plástico, reciclar o isopor é um processo caro e com riscos de contaminação. Quem mais sofre com isso é o meio ambiente, que leva centenas de anos para decompor o material em condições naturais.
Nos Estados Unidos, algumas cidades chegaram a proibir o consumo de vários produtos que contém poliestireno expandido, como utensílios descartáveis e até brinquedos. A França é outro país que seguiu esse caminho, ao banir totalmente o consumo de copos e pratos de plástico.
Produtos úteis para a sociedade, mas que os governos preferem banir, pois custa caro reciclar. Isso pode mudar em breve, graças à invenção de um grupo de jovens cientistas. Ashton Cofer e mais três amigos desenvolvram um sistema de aquecimento para transformar o isopor usado em algo útil.
"Meu grupo pensou que poderíamos usar o carbono, já presente no isopor, para criar carbono ativado que, hoje, é usado em quase todo filtro de água", disse Cofer no TED-Ed Weekend.
Depois de várias tentativas frustradas, eles chegaram ao produto que procuravam. Com a temperatura, o tempo e os produtos certos, Cofer e os amigos criaram carbono ativado a partir de restos de isopor. "E, além disso, não fomos capazes só de criar carbono ativado, para purificar água, mas também reduzimos o desperdício de isopor, resolvendo dois problemas globais de uma vez só."
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