O último desejo de uma mulher em estágio terminal na Austrália era ver o mar. O pedido foi revelado quando os paramédicos transportavam a paciente para a unidade de cuidados paliativos de um hospital. Então, a ambulância desviou da rota planejada e seguiu para uma praia na cidade de Hervey Bay, em Queensland, já havíamos publicado uma outra história similar aqui.
O Serviço de Ambulância de Queensland relatou o momento no Facebook em um post com a foto da paciente, deitada na maca, contemplando o mar. "Lágrimas foram derramadas, e a paciente ficou muito feliz", disse Helen Donaldson, responsável pelo serviço de emergência em Hervey Bay. "Às vezes, não se trata de medicamentos, treinamentos, habilidades. Às vezes, você só precisa de empatia para fazer a diferença."
O post já foi compartilhado mais de 24 mil vezes desde que foi publicado, na quarta-feira (22), e recebeu mais de 72 mil reações. "Lindo, arrepiei. Obrigado por compartilhar", escreveu uma pessoa nos comentários da publicação.
Também nos comentários, Darren Booker, um ex-paramédico do estado de Nova Gales do Sul, vizinho ao de Queensland, compartilhou uma história parecida:
"Anos atrás, um colega de equipe e eu passamos por uma situação em que a paciente estava em sua última viagem para casa. Ela pediu para ver a praia pela última vez. Depois de ir à praia e abrir a porta traseira, nós perguntamos se ela gostaria de tomar um sorvete e a resposta foi "sim", com um sorriso prazeroso. Pouco tempo depois, o sorvete mal posicionado caiu no chão. A paciente havia falecido."
Confira o post na íntegra:
"Esta história foi contada por Helen Donaldson, uma oficial encarregada de Hervey Bay (ilha da cidade de Queensland), é muito bom para não compartilhar.
Uma equipe estava transportando uma paciente para a unidade de cuidados paliativos do hospital local e a paciente expressou que desejava poder estar na praia de novo. Por conta disso, a equipe fez um pequeno desvio para a maravilhosa praia de Hervey Bay para dar à paciente esta oportunidade - lágrimas foram derramadas e a paciente se sentiu muito feliz.
"Às vezes, não se trata de medicamentos, treinamentos, habilidades. Às vezes, você só precisa de empatia para fazer a diferença."
Com informações de O GLOBO e BBC BRASIL
Foto: Reprodução Facebook/Queensland Ambulance Service
