A organização Black Girls Code (BGC) surge para preencher esse vazio. A ideia é dar oportunidade a meninas negras que querem aprender a programar e, num futuro próximo, fazer carreira nesse universo dominado pelos homens. A BGC foi fundada em 2011, por Kimberly Bryant, uma engenheira elétrica.
Tudo começou depois que a filha de Bryant foi a um acampamento de verão para computação e não gostou muito do que viu. Diante da frustração da filha, Bryan disse que "gostaria de encontrar uma maneira de envolver e interessar a minha filha em se tornar uma criadora digital, ao invés de apenas uma consumidora e eu não encontrei nenhum outro programa que visava atingir garotas como ela, de grupos pouco representados".
A Black Girls Code oferece cursos de programação de computadores, código, criação de sites e até de robótica! A sede fica em São Francisco, mas a organização sem fins lucrativos possui filiais em outros estados americanos e em Johannesburgo, na África do Sul.
"O objetivo final da Black Girls CODE é proporcionar às jovens afro-americanas as habilidades para ocupar algumas das 1,4 milhão de vagas de informática que se espera estar disponível nos EUA até 2020 e treinar 1 milhão de meninas até 2040", diz a organização em seu site.
A organização depende da colaboração de voluntários que elaboram e ministram workshops e de doações para financiar suas atividades. As alunas pagam uma mensalidade que cabe no bolso das famílias, mas 75% das estudantes são bolsistas. As aulas acontecem após o período em que as meninas estão na escola e duram o dia inteiro. A organização também oferece um curso extensivo no verão. Demais né? Para saber mais, clique aqui.
Fotos: Reprodução/Facebook