Krystal se ofereceu para doar um rim a Dave, um motorista voluntário que a ajudou quando tinha apenas 6 anos, a levando ao hospital. Ela nasceu com Síndrome da Banda Amniótica e precisava ir sempre ao centro médico que ficava longe de casa para fazer o tratamento na perna.
Essas idas ao hospital eram difíceis para a família de Krystal porque o pai dela trabalhava o dia todo. Nesse momento delicado, a família aceitou a oferta de transporte hospitalar feita por um grupo de caridade local, onde Dave trabalhava como voluntário.
10 viagens com duração de quase 3 horas de ida e volta, criaram um elo de amizade que dura mais de três décadas. Agora, Krystal retribuiu a bondade de Dave dando a ele um rim. “Arrume suas malas, Dave. Você vai ter um rim um pouco usado, mas novo”, brincou Krystal.
Nasceu uma amizade
Dave Polen trabalhava como motorista voluntário há 30 anos em Somerville, Indiana, nos Estados Unidos.
Já ajudou muitos pacientes em tratamento, mas nunca imaginaria que o encontro com aquela garotinha teria um impacto tão grande na vida dele.
Krystal o via como um ‘pai motorista’, mas o homem gentil foi se tornando um amigo e chegou até a participar do casamento dela.
O diagnóstico de Dave
Depois de uns anos, Dave enfrentou problemas de saúde e os médicos diagnosticaram uma insuficiência renal em estágio terminal.
Ele se viu diante de duas opções: enfrentar a diálise pelo resto da vida ou aguardar por um transplante de rim, o que poderia demorar até cinco anos.
Foi então que Dave decidiu compartilhar suas preocupações com Krystal, porque o marido dela tinha acabado de passar por um transplante de fígado que salvou a vida dele.
Ela quis ser doadora
Krystal não pensou duas vezes em retribuir o favor que recebeu anos atrás. Ao descobrir que tinham o mesmo tipo sanguíneo, ela prontamente se ofereceu para doar seu rim.
A atitude de Krystal deixou Dave chocado e um pouco hesitante, considerando que ela era mãe de três filhos e trabalhava em período integral.
Mas a decisão dela era tão certa que Dave percebeu que recusar não era uma opção.
Então, depois de um ano fazendo diálise, Dave aceitou a oferta dela.
“Nunca poderei retribuir”
“Desde que eu era pequena, sempre questionei por que Dave era tão bom conosco, porque ele era tão gentil e disposto a ajudar em qualquer coisa. Sempre questionei o porquê.”, contou Krystal.
“O que eu entendi é: se eu nasci com uma perna para poder dar meu rim para Dave, que assim seja”, complementou
“Este é um presente que nunca poderei retribuir”, disse Dave. “Estou muito agradecido! Agora sinto que posso fazer qualquer coisa”, concluiu.
Krystal foi diagnosticada com Síndrome da Banda Amniótica e para fazer o tratamento tinha que ir no hospital que ficava longe de casa. Dave a levava.- Foto: reprodução/Arquivo Pessoal
Com informações de Good News Network.