Tudo começou em 2013, quando a família Sutherland estava se mudando do Havaí para o Michigan, do outro lado dos Estados Unidos, a cerca de 7.000 quilômetros de distância. A família toda, inclusive o gato, Bogie.
Só que Bogie não chegou ao destino.
O gato conseguiu fugir de sua caixa de transporte que estava na área de cargas da United Airlines, no aeroporto internacional de Honolulu (Havaí).
A companhia aérea afirmou à emissora local KHON2 que seus funcionários estavam tentando lacrar a porta da caixa com uma cinta plástica para garantir a segurança do animal durante o voo. Porém, segundo a empresa, o gato fugiu durante esse procedimento e não foi encontrado, apesar de buscas e cartazes na região.
Isso foi há 19 meses e, depois de tanto tempo, a família já tinha perdido a esperança de reencontrar seu animal de estimação. Estavam seguindo a vida em Detroit (Michigan) sem Bogie.
Até que….
Bill Antilla, voluntário da ONG de proteção animal CatFriends, em Honolulu, costuma cuidar de gatos de rua que vivem perto do aeroporto.
Há cerca de seis meses, ele conta que avistou Bogie no meio dos outros gatos e notou que ele era diferente: um gato siamês puro, provavelmente castrado, pois era mais manso que os demais gatos que vivem nas ruas.
Bogie começou a aparecer com frequência no local, em busca de comida, e Bill foi tentando conquistar a confiança do bicho pouco a pouco. Foi só na semana passada que ele conseguiu se aproximar do gato e pegá-lo.
O bicho foi levado para uma consulta veterinária -sua saúde estava ótima- e descobriram que ele tinha um microchip. A partir desse dispositivo, conseguiram descobrir os dados de seus donos e entrar em contato.
Na última quinta-feira (23), Bogie finalmente embarcou num voo com destino a Detroit.
E, assim, essa é uma história com final feliz.