Todo mundo sabe que beber água é essencial para manter a saúde do corpo. No entanto, muita gente não tem consciência da importância da hidratação, como por exemplo as pessoas que sofrem de demência.
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Foi pensando nelas, que o estudante Lewis Hornby desenvolveu cápsulas de água comestíveis que se parecem com jujubas. Coloridas e apetitosas, elas são uma maneira criativa de estimular quem tem demência a beber água constantemente.
Cerca de 50 milhões de pessoas sofrem de demência no mundo e, segundo o estudante, um dos maiores problemas em suas vidas é a desidratação. Isto porque, os problemas relacionados à memória não ajudam a lembrá-las da importância de beber água. Eles simplesmente esquecem!
A inspiração para esta criação genial veio de sua própria avó. Hospitalizada por desidratação, ele se deu conta de que, ela e outros pacientes gostavam de doces. Foi aí que ele pensou em uma maneira de “enganá-los” e criou suas falsas jujubas. Feitas de gelatina, as cápsulas contém 90% de água e eletrólitos, o que garante a hidratação.
Nem preciso dizer que foi um sucesso, não é mesmo? “Quando oferecido pela primeira vez, a vovó comeu sete gotas de gelatina em 10 minutos, o equivalente a um copo cheio de água, algo que normalmente levaria horas e exigiria muito mais assistência”, explicou.
Vamos falar a verdade: quem consegue evitar comer uma caixa inteira de suas Jelly Drops? Ainda em fase de testes, sua criação chamou a atenção de algumas empresas e lhe renderam dois prêmios de inovação: o Prêmio Helen Hamlyn Snowdon por Deficiência e o prêmio DESIRE por impacto social da Dyson School of Design Engineering.
Mais do que merecido, né? Afinal, apesar de simples, as jelly drops são eficazes e resolvem um problema que até agora ninguém tinha conseguido resolver!
“Pelas minhas observações, as pessoas com demência acham muito mais fácil comer do que beber. Mesmo assim, pode ser difícil envolvê-los e incentivá-los a comer. Descobri que a melhor maneira de superar isso é oferecer uma guloseima! Este formato entusiasma as pessoas com demência, elas reconhecem instantaneamente e sabem como interagir com ele”, completa.
Esperamos que elas cheguem rapidamente ao Brasil!