De acordo com um levantamento do IBGE, 190 mil crianças com idades entre 5 a 13 anos trabalham informalmente no Brasil (dados de 2016).
O trabalho para menores de 16 anos é proibido pela Constituição, pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, salvo na condição de Aprendiz, a partir de 14 anos.
É lamentável que uma criança tenha que trabalhar para se sustentar ao invés de estar na escola, estudando e adquirindo conhecimento.
Esta é a realidade do Lucas, que cata material reciclável nas ruas ao lado da tia para botar comida na mesa.
Na semana passada, o menino conheceu o Serafim e o Sílvio, que estavam tomando café em um escritório no bairro Santos Dumont, em Guaiçara (SP). Eles ficaram impressionados que uma criança tão pequena pudesse empurrar o carrinho de reciclagem.
Serafim convidou o garoto e a sua tia para tomarem café com eles. Ambos comeram pão e tomaram leite. Em seguida, Silvio perguntou a Lucas se ele estudava, e ele respondeu que”não“.
Aquele seria seu primeiro dia de aula, mas como ele não tinha material escolar e seus pais não têm condições de adquirir um, decidiu faltar. Mais: o menino relatou que estava sofrendo com muita dor de cabeça desde que foi atropelado por um carro no final do ano passado.
“Ficamos muito preocupados. Perguntamos onde ele estava matriculado e entramos em contato com a diretora da escola para ver se realmente o Lucas tinha se matriculado lá. [Ela] nos surpreendeu mais ainda dizendo que realmente a vida deste garoto é muito difícil”, disse Serafim em um post no Facebook.
Sensibilizados, Serafim e Silvio decidiram ajudar Lucas: o menino ganhou todo o material escolar necessário para estudar e uma bicicleta nova para ir e vir da sua casa à escola.
Silvio também marcou uma consulta médica para avaliar a cabeça do garoto, que ainda sente dores.
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