Em parceria com a família, a escola é um espaço decisivo na formação dos seres humanos. Para além das provas e notas, salas de aula carregam consigo uma responsabilidade imensa para a construção de um mundo mais solidário e diverso.
Uma instituição de ensino da Asa Sul, em Brasília, está dando show ao reunir um grupo de crianças que auxiliam a sociedade a entender a necessidade de romper com preconceitos ou o desconhecimento, que somados evitam uma aproximação com pessoas portadoras da síndrome de Down.
O projeto teve início a partir de um pedido tão belo quanto a iniciativa. Isso pois ao verem o aluno Miguel Gadelha com fitas coladas no rosto, os colegas pediram à professora para fazer o mesmo. Mas não para zombar, pelo contrário, os pequenos conscientes queriam fazer com que Miguel se sentisse parte da turma.
Sabia que para os portadores de síndrome de Down é fundamental movimentar a musculatura do rosto para evitar a falta de tônus muscular, que pode resultar em dificuldades de fala. Cercado de amigos tão comprometidos com sua integração, Miguel já está pronunciando novas palavras e sempre dá 'oi' ao chegar na sala.
Diante de um mundo tão cruel, onde pessoas se sentem livres para proferir preconceitos e discursos de ódio, demonstrações carinhosas de solidariedade inundam os corações de esperança.