Há três anos, Alice Migliorin, uma química aposentada gaúcha que vive no Rio de Janeiro, criou o projeto "Casinhas de papelão para aguçar a imaginação".
"Sempre gostei de construir casas em miniatura. Antes de começar as casinhas com caixas de sapato, construí três casas de bonecas em escala, que apesar de lindas, são caras e não são próprias para as crianças brincarem por serem muito frágeis", contou Alice em entrevista ao Mapa da Infância Brasileira.
A princípio, o projeto serviria apenas para ocupar o tempo de dona Alice e ser um hobby. Hoje, todas as casinhas são doadas para instituições que atendem crianças em situação de vulnerabilidade social.
Alice usa materiais como cola branca, papel de seda , filtro de café usado que é transformado em piso, parede, papeis diversos como sacolas de lojas com estampa interessante ou lisas, tampinha de pasta de dente, caixas de remédio, retalhos de papel de parede. A base do brinquedo são caixas de sapato de mais de um tamanho.
Mas para continuar fazendo a alegria da criançada, Alice precisa de doações.
"As casinhas precisam de doação de materiais, principalmente retalhos de papel de parede, caixas de sapato grandes e, se alguma companhia aérea quiser ser mais flexível para liberar mais volumes para transporte das casinhas (risos), será muito bem-vinda. Seria ótimo também ter pessoas que se disponibilizassem a aprender e passar a colaborar na produção, seja da casa em si ou dos móveis", disse Alice.
"Para os vestidos, o maior desafio é conseguir tecido, pois são caros e apesar de cada retalho ser aproveitado, não há como fazer sem cortes maiores", completou.
Se você quer se voluntário ou aprender a construir as casas, é só escrever para casinhasdepapelao.imaginacao@gmail.com.