Um pedreiro foi o grande super-herói em uma historia real, que aconteceu no Espírito Santo.
Walteir dos Santos Motta, conhecido como Gugu, 29 anos, encontrou a roupa do "Homem de Ferro" que foi levada este mês durante um assalto ao funcionário público federal Wellington Pereira, de 54 anos.
Wellington usa a roupa para alegrar crianças doentes, internadas em hospitais da região.
Gugu encontrou a roupa no início do mês embaixo de uma ponte, próximo à Polícia Federal, em São Torquato, Vila Velha, onde o pedreiro procurava ferro-velho.
Ele levou a fantasia pra a casa e surpreendeu o filho, de 6 anos, que ficou encantado com o pai vestido de super-herói.
Gugu encontrou a roupa no início do mês embaixo de uma ponte, próximo à Polícia Federal, em São Torquato, Vila Velha, onde o pedreiro procurava ferro-velho.
Na semana passada, um amigo de Gugu foi até a casa dele e ao ver a fantasia, se lembrou de ter lido no noticiário sobre o roubo da roupa do Homem de Ferro. O pedreiro decidiu então devolver a roupa ao verdadeiro dono.
Surpresa
O que Gugu não sabia era que havia uma recompensa de R$ 500 pela devolução da fantasia. E ele recebeu as 5 notas de R$ 100 (foto acima).
"Fiquei feliz porque, além de ter ajudado o rapaz, ainda ganhei um trocado", comemrou.
Sabe o que o pedreiro fez com o dinheiro da recompensa? Comprou comida! Fez feira e supermercado.
"R$ 500 para minha família faz muita diferença. Quando a situação fica difícil, eu cato ferro-velho, lavo carro, capino terreno. Com três filhos e minha esposa grávida, não espero pela sorte, então faço de tudo", contou.
Gugu - Foto: reprodução / Edson Chagas / GazetaOnLine
Alegria
Agora, com a fantasia em mãos, Wellington também ficou feliz porque poderá continuar seu trabalho voluntário com crianças internadas em hospitais.
"Achei que ela tivesse sido queimada, jogada fora ou triturada pelo caminhão de lixo. Os bandidos devem ter visto que não tinha valor e se desfizeram. O valor dela para mim é o sentimental, conta o "Homem de Ferro".
A roupa do super-herói foi feita pelo artista plástico Gildo Alfaia, que é natural do Amazonas, mas atualmente mora no Espírito Santo, onde trabalha no Carnaval capixaba.
Ela custou R$ 1,2 mil.
Foto: reprodução / Edson Chagas / GazetaOnLine
Com informações da GazetaOnline
