Uma empresa adotou um cachorro vira-lata para melhorar o bem-estar dos funcionários e acabou aumentando a
produtividade!
Mark ganhou até crachá com foto, a pedido do próprio presidente da companhia.
A empresa é de revestimentos cerâmicos e fica em Criciúma, a 200 km de Florianópolis, Santa Catarina.
Além de comida ele também ganhou carinho dos funcionários.
História
O presidente da Cerâmica Portinari, José Luis Pano, tinha lido sobre uma empresa que adotara um cachorro para promover o bem-estar dos funcionários.
Ele gostou da ideia e incumbiu a secretária, Nilda Rosso, de encontrar um mascote.
Nilda encontrou o cão ideal para a função em uma feira de adoção da ONG SOS Vira-Lata, em novembro.
Ele tinha sido resgatado ainda filhote, em setembro do ano passado, desnutrido e vagando na beira da BR-101 - uma das rodovias mais perigosas do Estado, segundo a Polícia Rodoviária Federal.
Após dois meses de tratamento veterinário, o animal se recuperou e foi colocado para adoção.
E assim o cachorro foi "contratado" e ganhou o nome de Mark.
O queridinho
"Ele faz parte da equipe mesmo. A ideia de adoção foi do presidente, mas os funcionários se propuseram a cuidar do Mark e ele virou o queridinho", conta o gerente Desenvolvimento de Produtos, Paulo Roberto Gava.
Mark ganhou também uma cama estofada, roupinhas e brinquedos. Para novembro, está sendo planejada uma festa para celebrar seu aniversário.
Melhorou produtividade
O vira-lata passa a maior tempo no setor de Desenvolvimento de Produto da companhia e, segundo o gerente, melhorou a produtividade no local.
"Temos muitas cobranças, problemas e metas, e isso gera uma carga de estresse. Procurávamos vários mecanismos para quebrar essa tensão e o Mark foi o melhor", diz.
"Ele traz alegria e é nítida a melhora no nosso desenvolvimento desde a sua chegada."
O primeiro funcionário a chegar é responsável por dar comida ao cão.
À tarde, a equipe se reveza para levá-lo passear.
Comportado
Mark aprendeu onde fazer suas necessidades e a se comportar no ambiente de trabalho, segundo Gava.
Muitas vezes o expediente é interrompido por brincadeiras.
O vira-lata acostumou-se a ir de mesa em mesa com sua bolinha na boca, pedindo para brincar com os colegas.
Aos finais de semana, ele dorme da casa de Nilda, a secretária que o encontrou.
Ela também assume a responsabilidade de "mãe protetora" quando o animal precisa de algum cuidado extra.
Imagine se todas as empresas fizessem o mesmo!
Não haveria mais cães de rua no país.